Ações para a defesa de animais abandonados

A prefeitura municipal de Montes Claros, através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), continua mantendo medidas para o controle demográfico da população canina e felina que se encontra em situação de rua na cidade, assim como as condições de sobrevivência desses animais.

O órgão realizou nos meses de julho, agosto e setembro ações com esses objetivos. Passaram por procedimentos de castração e eutanásia 216 caninos. Desse número, 56 cadelas e 97 cachorros foram castrados, além de 28 fêmeas e 35 machos caninos que tiveram que ser sacrificados.

Segundo Edvaldo Freitas, coordenador do CCZ, a maioria dos animais recolhidos (cães e gatos) é vacinada, vermifugada e microchipada.

– Esses procedimentos são executados em duas clínicas veterinárias cadastradas pelo Centro de Controle de Zoonoses – informa o coordenador, que ressalta ainda que o ato de microchipar os animais, ajudará a identificar se um determinado animal é castrado ou não.

– A intenção é fazer a identificação também do dono do animal para o posterior contato. Montaremos um banco de dados para isso – afirma.

RECUPERAÇÃO

Após tais procedimentos, os animais passam um período de recuperação no CCZ para depois serem postos para adoção. Se não houver interesse da população, o animal é devolvido ao local onde ele foi recolhido. Todos os animais passam também pelo teste comprobatório de leishmaniose ou outra grave enfermidade.

– Caso algum animal apresente resultado positivo, com prova e contraprova para algumas dessas doenças, este é sacrificado – ressalta Edvaldo.

O laudo médico é assinado pelo veterinário do CCZ. Passam por esse processo também os animais feridos ou em estado terminal, portadores de má formação que possam ocasionar mortes, e cães e gatos que apresentem perfis agressivos.

Edvaldo Freitas afirma que todos os procedimentos realizados pelo órgão seguem as orientações da Lei Municipal n° 4.697, de 18 de março de 2014. O documento foi elaborado para nortear as ações do CCZ em relação aos animais abandonados de Montes Claros.

Fonte: O Norte