Ambientalistas pedem nomeação do Conselho De Resíduos Sólidos

Em reunião técnica na Secretaria de Serviços Urbanos de Montes Claros, os ambientalistas de Montes Claros pediram ao vice-prefeito Guilherme Guimarães a posse dos novos integrantes do Conselho Municipal de Resíduos Sólidos (CRMS), criado pela lei 4.416 de 27/10/2011 e do Conselho Municipal de Proteção e Vida e Bem Estar Animal (COBEA) criado pela lei 4.520 de 12/06/2012. Desde o ano de 2013 que  não foi dada a posse aos membros desses dois conselhos. Delcio Rocha afirma que isso tem prejudicado assim todos os programas e projetos que vinham sendo desenvolvidos em Montes Claros e região.  O ponto fundamental da reunião foi a cobrança por parte da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da ONG Jovens Educadores Ambientais (JEA), para a posse dos novos integrantes aos Conselhos.

Estiveram reunidos os representantes da Prefeitura Municipal, Unimontes, Representante dos voluntariados do Banco do Brasil, Instituto de Ciências Agrárias ICA/UFMG e as ONGs: Amor e Vida e JEA. Entre os temas da pauta tinha a flexibilização do horário da feirinha do bairro São José, situação do Restaurante Popular e implantação de muros ambientais nas escolas municipais, educação ambiental e campanhas educativas, material para seleção nas residências e destinação. O tema referente a ativação das associações de catadores e de carroceiros assim como a estruturação de uma cooperativa. Entre as ações da prefeitura municipal, a implantação de novos Cascos (centro de coleta) foram pautas importantes para tentar resolver várias questões socioambientais.

O coordenador Delcio Rocha afirma que muitas ações são dependentes da existência destes conselhos, para auxiliar as políticas públicas locais e nortear os rumos de determinadas ações, uma vez que os gargalos (erros e acertos) em alguns projetos já são conhecidos e podem ser contornados, visando o desenvolvimento mais eficaz e eficiente. O muro está sendo implantado pela prefeitura em algumas escolas municipais, como ponto de coleta seletiva para ser destinado as associações de catadores visando a reciclagem.

No caso da feirinha do São José, o pedido é para retornar ao horário normal das 18h às 22h, pois atualmente está funcionando das 16h às 20h e nesse horário se torna complexo para os produtores rurais devido ao deslocamento, também dificulta aos clientes que geralmente vão a feirinha depois do horário de pico de trânsito.

Fonte: Gazeta Norte Mineira