O prefeito Humberto Souto, do PPS, recebeu na sala de reuniões do Gabinete, na Prefeitura, na tarde dessa sexta-feira, representantes de grupos protetores de animais para debater as políticas públicas que vêm sendo adotadas no tratamento de animais de rua. A reunião contou com a presença do deputado estadual Noraldino Júnior, da promotora de Justiça, Aluísia Beraldo Ribeiro, e do vereador Sóter Magno, do PP.
Durante a reunião, o deputado Noraldino Júnior destacou a liderança do prefeito e ressaltou a história política do chefe do Executivo. O parlamentar se mostrou disposto a ajudar na humanização do tratamento de animais na cidade. Ele propôs a destinação de emenda parlamentar para a contratação de uma unidade móvel de castração para o município.
O prefeito Humberto Souto destacou que em Montes Claros o trabalho para controle de cães de rua é feito com total cuidado, seguindo corretamente os padrões estabelecidos pela legislação. Ele afirmou que o município obedece corretamente a todos os protocolos no combate à leishmaniose.
“Alguns opositores políticos andaram falando que cães de rua vêm sendo mortos na cidade de forma desregrada, mas em Montes Claros não há extermínio de animais. Nenhum cão é morto sem estar doente, conforme recomendação da legislação brasileira. Há uma licitação em vigência para a realização das castrações. Com relação à eutanásia, esta só é feita após exames minuciosos que mostram se o cão está realmente contaminado”, disse.
CONTROLE – Através do O Centro de Centro de Zoonoses, a Prefeitura mantém intenso trabalho no combate à leishmaniose visceral, observando todas as normas federais e estaduais para garantir que a doença não seja transmitida do animal para o homem. Para isso, o município adota regulamentações apontadas por ampla legislação, como a Portaria Interministerial nº 1.426/08, o Decreto nº 51.838/63, além das diretrizes do Conselho Federal de Medicina Veterinária.
Diversas equipes trabalham na busca ativa aos animais com suspeita de infecção. Quando detectados, os cães são recolhidos para a realização de uma série de exames. Somente após a confirmação da doença mediante duas verificações, o processo de eutanásia do animal estará autorizado. Caso o resultado do exame seja negativo, o animal é cadastrado, tem um chip implantado, sendo cuidado no pós-cirúrgico.
Fonte: JN Notícias