Cão da PM morre com suspeita de doença transmitida por carrapato em Montes Claros

Na simulação, o Pastor Alemão "Nero" tem de encontrar uma arma escondida no capô de um carro. Após encontrá-la, ele tem a recopensa: uma bolinha utilizada desde o início do treinamento como o "troféu" pelo desempenho.

Nero apresentou sintomas da erliquiose no domingo (24); veterinário explica que doença é muito comum na cidade.

Morreu nesta quarta-feira (27) o cão farejador Nero, da Polícia Militar em Montes Claros, no Norte de Minas. A suspeita inicial é que o pastor alemão tenha sido vítima de erliquiose, doença transmitida pelo carrapato.

De acordo com o veterinário Roberto Macedo, a erliquiose é uma doença muito comum em cães que residem em Montes Claros. “O controle é bastante complicado. A melhor maneira de evitar esta doença é evitar não pegar o carrapato. Apenas uma picada do carrapato é o suficiente para infectar o cão”, explica.

Os sintomas da doença apareceram repentinamente e evoluíram para a forma mais aguda. “Ele começou apresentar os sintomas no domingo (24). Estava triste e logo iniciou uma diarreia com muito sangue. Medicamos, mas infelizmente ele não reagiu”, explica o sargento Waldemir Aparecido Oliveira, um dos treinadores do Nero.

A última ação que Nero participou, contribuiu para a apreensão de 1.200 papelotes de cocaína e um tablete de maconha; a droga estava dentro de uma caixa de isopor em um cômodo do imóvel trancado com cadeado.

Nero tinha três anos e já atuou em grandes apreensões de entorpecentes na cidade. O cão passava por treinamentos especiais e era muito querido pela corporação. “Nero era um cão diferenciado. Extremamente dedicado ao trabalho”, lamenta o militar.

Por G1 Grande Minas