A apresentação do projeto “Carroceiro Consciente” foi marcada pela reclamação dos profissionais dessa área, de que Montes Claros tem apenas nove pontos para colocar os entulhos, quando deveria ser no mínimo 40 locais, assim como alegam que a perseguição iniciada desde 2013 está acabando com essa categoria, pois de 3.000 agora só existem 700 pessoas exercendo essa função. O projeto Carroceiro Consciente foi criado pelo professor Délcio César Rocha, do Instituto de Ciências Agrária da Universidade Federal de Minas Gerais, e propõe que além dos pontos definidos, seja feita a reciclagem do material.
O coordenador do projeto explica que a iniciativa foi criada pelos Jovens Educadores Ambientais, 10 anos atrás, mas que não consegue sensibilizar a Prefeitura Municipal a implantar. Parece que enfim saiu do papel e a proposta é que sejam implantados os Cascos adequados para atender a demanda local. Ele afirma que atualmente Montes Claros tem áreas de lixo a céu aberto, sem qualquer reciclagem do material. Por isso, os carroceiros recolhem o entulho e despejam em cascos, em atividade que acaba tendo custo alto para o município, que tem de recolher esse material e dar a destinação necessária.
O presidente da Associação dos Carroceiros, José Marcos Oliveira, cita que o Poder Público tem perseguido demais aos carroceiros, pois em janeiro de 2013 fez o cadastramento dos profissionais e colocaram placas nas carroças, somente para aplicarem multas. Depois veio a proposta de impedir que circulem na área urbana, em ação que causou indignação. Por fim, ele alega que acabaram com vários Cascos, obrigando esse carroceiro a despejar o material no chão. A consequência é que apenas 700 pessoas estão atuando nessa função na cidade, quando antes eram 3.000.
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