Grupo protesta contra venda de animais no Mercado Central, em BH

Uma gaiola gigante e cartazes foram usados durante a mobilização (Foto: Reprodução/TV Globo)

Segundo ativistas, situação é de maus-tratos. Superintendência nega acusação e diz que comerciantes são legalizados.

Um grupo de defensores de animais protestou neste fim de semana contra a venda de aves, cães e gatos no Mercado Central, conhecido cartão-postal de Belo Horizonte. Neste domingo (10), cerca de 50 pessoas saíram em passeata pela cidade, após concentração pacífica em frente ao mercado, segundo a Polícia Militar (PM).

Protesto contra a venda de animais no Mercado Central, em Belo Horizonte.  (Foto: Reprodução/TV Globo)

Com faixas, camisas ou rostos pintados, os manifestantes gritaram “Mercado Central maltrata animal”, questionaram a venda em um espaço que atrai turistas devido aos bares e à gastronomia, além de cobrarem novas regras sanitárias e um novo Código Municipal de Saúde.

Uma gaiola gigante foi usada no protesto. Os ativistas afirmaram que os animais ficam aprisionados e amontoados em uma ala do mercado. Durante o ato, os manifestantes permaneceram em uma das entradas. Policiais militares acompanharam o protesto.

O superintendente do Mercado Central, Luiz Carlos Braga, negou que ocorra maus-tratos e disse que os animais são constantemente examinados por um profissional de veterinária. Ainda segundo ele, os comerciantes são legalizados. “Os comerciantes têm documentação legal e alvará da Vigilância Sanitária”, disse. Braga afirma que os animais são mantidos em gaiolas por no máximo dois dias, tempo considerado pequeno por ele. “A rotatividade é grande”, disse.

O G1 entrou em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte e com a Secretaria Municipal de Saúde para saber sobre o andamento do novo Código Municipal de Saúde. O posicionamento será publicado nesta reportagem, assim que recebido.

No início da tarde deste domingo (10), o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar informou que a passeata não atrapalhava o tráfego.

Fonte: G1 MG