Laboratório da UFPI inicia tratamento para a leishmaniose canina

O tratamento será feito a partir da associação de uma droga comercial com uma formulação vacinal desenvolvida pelo Infectious Disease Research Institute

Esquema terapêutico para o tratamento de calazar canino

Teve início na manhã desta segunda-feira (18), no Laboratório de Doenças Infecciosas, Parasitárias Microbiologia e Reprodução – LASAN, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), o tratamento terapêutico para a Leishmaniose Visceral, ou calazar.

O projeto, aprovado pelo CNPq em parceria com a Fiocruz Bahia, consiste em um esquema terapêutico para o tratamento de calazar canino a partir da associação de uma droga comercial com uma formulação vacinal desenvolvida pelo Infectious Disease Research Institute.

Segundo a Coordenadora do Projeto, Profa. Dra. Maria do Socorro Pires e Cruz, 36 cães participam do tratamento, que terá duração de 18 meses. “Inicialmente realizamos testes clínicos, parasitológicos e imunológicos e, ao final, faremos uma avaliação para ver se o tratamento foi efetivo e se o animal ficou livre do parasita, que é o nosso maior objetivo”, comenta.

A professora conta que o tratamento é uma alternativa para a eutanásia. “O tratamento consiste em medicamentos e uma formulação vacinal e nosso objetivo é testar a vacina para prevenir o cão contra a doença. O que se busca é uma alternativa para a eutanásia, pois hoje o recomendado é que se o cão for positivo, ele precisa ser eutanasiado, e não queremos isso. Então, se for eficaz vai ser uma ótima notícia”, diz.

36 cães participam do tratamento, que terá duração de 18 meses
36 cães participam do tratamento, que terá duração de 18 meses

Fonte: UFPI