Animal foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e prefeitura, na segunda-feira (17), de dentro de um córrego da Avenida Beira Rio; veterinária administrou soro, antibióticos e analgésicos durante tratamento.
égua que foi resgata pelos Bombeiros e prefeitura, na segunda-feira (17), de dentro de um córrego em Montes Claros, morreu nessa quarta-feira (19). De acordo com a veterinária da prefeitura, Danielle Dourado Maia, o animal estava bastante debilitado e apresentava anemia extrema. Moradores disseram aos bombeiros que a égua estava no local há dois dias antes do resgaste.
“A égua estava com muitos ferimentos em todo o corpo, inclusive no rosto. Assim que ela chegou ao curral, nós começamos a hidratação e administramos antibióticos e analgésicos. Injetamos soro na veia porque ela não aguentava beber água, ela não conseguia levantar nem a cabeça. A égua estava muito magra; no curral, estava pesando 180 quilos, no máximo. Ela também estava com muitos carrapatos”, lamenta a médica.
Durante o tratamento, a égua não foi procurada pelo proprietário. Ela foi socorrida na parte de cimento do córrego da Avenida Beira Rio, na divisa dos Bairros Todos os Santos e Vila Brasília. O resgate durou aproximadamente 40 minutos. Os bombeiros utilizaram um cabo de aço para resgatá-la. Em seguida, foi levada para o curral municipal.
Atualmente, cerca de 15 equinos estão no curral em tratamento. Os animais precisam de vermífugos, banhos para carrapatos, vacinas, alimentação reforçada e vitaminas. Os animais mais debilitados ficam separados dos animais saudáveis.
“Estávamos com outra égua muito grave, precisando de cirurgia, mas o proprietário a retirou do curral. Os demais equinos estão magrinhos e fracos, mas nenhum no estado debilitado como a égua resgatada no córrego. Devido ao período da seca, grande parte dos animais está chegando muito magros e com necessidade de atenção especial. Muitos infestados de carrapatos e anêmicos devido às deficiências alimentares e uso excessivo diário em carroças. Também, ficam soltos na rua comendo lixo e passam fome”, lamenta.