Novo estudo ajuda a diminuir o medo de barulho em cães

O barulho provavelmente é a principal fonte de medo para os cães. Inclusive, estima-se que metade da população canina do Mundo sinta pavor de um alto ruído, seja de fogos de artifício, trovões, máquinas em funcionamento, tiros, entre outros.

E por ser um problema comum, existem inúmeros tipos de tratamentos e medicamentos que propõem deixar o cachorro mais tranquilo nesses momentos alarmantes. Contanto, um estudo realizado por Stefanie Riemer, membro do Grupo de Comportamento Animal de Companheiros da Universidade de Berna, na Suíça, analisou os efeitos de alguns métodos indicados para ajudar a diminuir o medo de barulho em cães.

A pesquisa notou que os medicamentos prescritos por médicos veterinários reduziram o medo em 69% dos mais de 1200 cães analisados. As opções vendidas sem receita não possuem a mesma eficácia, pois diminuíram o sentimento em apenas 30%. Os coletes à pressão, por sua vez, que são muito utilizados mundo afora, tiveram êxito em 44% dos pets, enquanto os CDs de dessensibilização a barulhos surtiram efeito em 55%.

Experiências positivas são a base de tudo!

O estudo suíço constatou que o principal método para lidar com o pavor dos cães é à base de sentimentos positivos, que foi o mais eficiente em 70% dos casos analisados – calma que vamos te explicar!

Os pesquisadores analisaram que causar emoções positivas no pet em momentos extremamente barulhentos, como uma queima de fogos ou uma baita tempestade de trovões, é a maneira mais eficaz de resolver essa questão. Isso quer dizer que, segundo o estudo, brincar, jogar ou oferecer alguma guloseima é a melhor arma para diminuir o medo de barulho no seu cãozinho contrariando a premissa de que reagir de maneira positiva em uma situação negativa desenvolve ainda mais o medo do cachorro.

Modo preventivo

Apesar de ter sido constatado como o melhor método para diminuir o pavor de altos ruídos nos cachorros, esse método, chamado de “contra-condicionamento” tem efeito ainda mais satisfatório quando usado na infância. Alguns estudos indicam que expor um filhote a barulhos altíssimos antes dos seis meses de vida pode levar o pet a relacioná-los como uma experiência negativa, ocasionando o medo de barulhos.

Todavia, se os pais de pet utilizarem essa técnica foliadora em momentos barulhentos, assim como sugere o estudo de Stefanie Riemer, dificilmente eles apresentarão pavor a estrondos quando atingirem a fase adulta.

Mas e os produtos, são ruins?
Por mais que os produtos não tenham sido tão eficazes no auxílio da diminuição do medo nos cachorros, eles são bastante recomendados, especialmente quando os pais estão fora de casa – viajando, trabalhando etc.

Fonte: PetLove